Vídeo: Criatividade e Tecnologia na Educação
Revista:
Educação e Tecnologia
PPGTE-UTFPR/ Curitiba
EDUCAÇÃO


E


TECNOLOGIA



“Estamos diante de uma bela demonstração de que a modernização da educação é séria demais para ser tratada somente por técnicos. É um caminho interdisciplinar e a aliança da tecnologia com o humanismo é indispensável para criar uma real transformação. (...) Em síntese, só terá sentido a incorporação de tecnologia na educação como na escola, se forem mantidos os princípios universais que regem a busca do processo de humanização, característico caminho feito pelo homem até então”. (RENATO, Eduardo José. Informática e educação, 1997,05).

“A importância da reforma dos sistemas educativos é apontada pelas organizações internacionais como uma prioridade na preparação dos cidadãos para essa sociedade pós-moderna. Não é à toa que a introdução das novas tecnologias digitais na educação apresentou mudanças para a dinâmica social, cultural e tecnológica.”


Entendidas por especialistas e educadores como ferramentas essenciais e indispensáveis na era da comunicação, as novas tecnologias ganham espaço efetivo nas salas de aula. Computadores ligados à internet, software de criação de sites, televisão a cabo, sistema de rádio e jogos eletrônicos. Estas são algumas das possibilidades existentes e que podem ser aproveitadas no ambiente escolar como instrumentos facilitadores do aprendizado.

Entretanto, apesar de muitas escolas possuírem estas tecnologias, as mesmas não são utilizadas como deveriam, ficando muitas vezes trancadas em salas isoladas e longe do manuseio de alunos e professores. Existem, segundo estudos recentes, professores e escolas que não conseguem interligar estes instrumentos às atividades regulares.

Texto: A Integração das Tecnologias na Educação










Tecnologia: a escola está pronta para incorporá-la?


Não basta ao cidadão, hoje, aprender a ler e escrever textos na linguagem verbal; é necessário que ele aprenda a ler as diversas linguagens inerentes às tecnologias.
Portanto, pode-se comparar a exclusão sofrida por um indivíduo que desconhece essas linguagens no mundo de hoje a um analfabeto no mundo da escrita tradicional. Tal exclusão se dá devido à onda de inovações radicais que levou ao surgimento de inúmeras profissões que demandam uma formação profissional específica que, por sua vez, exige o domínio de novas tecnologias.

"Assim, a imersão virtualizada no mundo, a qual propõe acesso a tudo e, portanto, liberdade de escolhas, está muito aquém das consciências que estamos construindo nas escolas. É preciso um passo anterior para justamente evitarmos as resistências que circundam essas discussões, já que elas costumam tocar apenas na 'ponta do iceberg'...".
Susane Garrido

Para Susane Garrido, professora e coordenadora do Escritório de Gestão de Projetos em Educação a Distância da UNISINOS e doutora em Psicologia do Desenvolvimento, "falar a mesma língua é uma condição para o desenvolvimento cognitivo, social e cultural dos jovens e de crianças, aioda mais quando o digital/virtual faz parte de todas essas construções, modificando, inclusive, as formas de pensar e atuar desses indivíduos.
A reforma dos sistemas educativos, incluindo-se a formação digital, é vista, portanto, como uma prioridade na preparação de cidadãos para a sociedade pós-moderna. No entanto, muitas escolas brasileiras ainda apresentam resistência em relação à transformação de seus métodos.
A escola precisa estar conectada e aprender a se apropriar das novas tecnologias, assim como utilizá-las para encantar o aluno e tornar o processo de ensino- aprendizagem mais criativo.
No início dos anos 90, escolas públicas de vários estados brasileiros passaram a ser equipadas com vídeos, TVs, computadores. Porém, o que se percebe é que, desde então, a educação formal se manteve inalterada.
O que acontece é que muitos professores e escolas ainda não conseguem interligar esses instrumentos às atividades regulares. Na maioria das vezes, apesar de possuirem essas tecnologias, as instituições não as uitilizam cmo deveriam ou as mantém longe do manuseio de alunos e professores.
Nesse âmbito, nossas escolas ainda estão engatinhando, mantendo métodos ultrapassados, como aquele baseado na memorização do conteúdo, e ainda fazendo uso de tecnologias antigas como o quadro negro. Atualmente, quadro branco.
Uma das maiores dificuldades é a dec adaptação do adulto frente as novas tecnologias,visto que a criança " ja nasce com a tecnologia assimilada no seu dia-a-dia".
Revista Aprendizagem, Novas Tecnologias na educação. Susane Garrido e Maurício Gebran